Como achar um lugar mais bonito do que os mistérios de Ushuaia? Punta Arenas é capital da Região de Magalhães e Antártica Chilena. Situada às margens do Estreito de Magalhães? Interessou-me porque também levo Magalhães em meu nome.
Pela arquitetura, foi visível, mais uma vez, que ali estava a presença dos imigrantes europeus. Fascina-me entender a história de um povo por meio da arquitetura, olhar casas, estilos e histórias de povoamentos. Como os europeus foram adiantados em tecnologia e construções e também quanta ambição! Estão por toda parte na América. Inclusive na religiosidade.
Prosseguindo: o guia nos levou primeiramente ao Cemitério de Punta Arenas que possui belos mausoléus e jardins. Bonito sim. Mas a um cemitério? Parecia impossível esquecer-me de que estava no Fin del Mundo. Bonito, sim.
Ah! Vi jardins feitos pelo homem. Não era a antureza virgem. Para não ficar muito tempo, claro! Buscava vida, amor, encontro e fascinação. Nem ver mais pingüins preto no branco, na Ilha Magdalena e Seno Otway.
Cemitério de Punta Arenas
Então, deixamos o cemitério, com muito respeito e chegamos ao Mirante do Cerro de la Cruz de onde foi possível observar toda a cidade e o Estreito de Magalhães ao fundo.
Detalhe: por estar localizada em uma região remota, Punta Arenas possui Zona Franca na qual é possível comprar produtos com isenção de impostos.
Apreciamos a culinária de Punta Arenas: salmão no almoço. Saboroso e até tirei uma foto no local que disseram que havia o rei do vendedor de salmão.Voltamos para o navio, que será um capítulo à parte. Eu prometo apresentar minha morada fluida de 15 dias. Acabou o passeio. Precisava pensar mais. Sentir saudades da Argentina Ou abandono ?
Eu, tão objetiva, com facilidade de decisões. Acertar e aprender no erro. Agora, nessa tal de ambiguidade contemporânea. Estranho e novo para mim.
O que mais nos queremos? O Pai nos enfeita a natureza para nos deleitarmos com ela, fabrica a cada segundo, flores e frutos variados e lindíssimos, a ponto de nos deixar extasiados. Somente agradecer tanta gentileza, não é mesmo, Regina?!
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