segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Grand finale em Mer de Glace - na Suíça

 

Chamonix Mont – Blanc: Mer de Glace
 
 
 
Pouco falarei sobre a subida a Mer de Glace, nosso ponto final na Suíça. As fotos falam por si mesmas.
 
 
Saímos de Gèneve, em um ônibus, mas sem saber exatamente o espetáculo grandioso, que iria se descortinar: a neve seria a protagonista do espetáculo.  Passiva, serena, mas  se impondo límpida, branca e, às vezes, transparente e intensa.
 
 
 

  
A vegetação, ora acobertada pelo gelo, ora mais sutil, conduzia-nos a uma expectativa do que poderia ainda ser  visto de magnifico na Suíça. Estávamos a caminho de Chamonix,  Mer de Glace, Mar de Gelo e as Cavernas de Gelo, Grotte de Glace.
 



 
 
 
 
 
A cada quilômetro, as cenas da natureza pareciam de filme, completamente irreais para mim. Vários pensamentos me inquietavam. Como vivem os habitantes destas casinhas com os telhados completamente nevados? Como era o seu cotidiano, o trabalho, a escola das crianças e o sono?

 
 


   

Muita neve, muita neve. E a vegetação? Como sobrevive? Como segurar este gelo e voltar à primavera?
 
 
 
 
 
Partir para Aiguille du Midi,   "Agulha do Sul", com 3.842 m, uma montanha no maciço  de Mont Blanc no Alpes .



 
  
 

O céu azul ao fundo, intrigava-me e confundia-me com o visual do primeiro plano e estávamos cada vez mais próximos de Chamonix.




A cidade de Chamonix tem cerca de 13.000 habitantes, mas chega a receber entre 100 e 150 mil turistas nos picos de estação de inverno e verão.
 
 
 
 
 
 
 

                                                                Sem palavras!




 
 
 
 
 
No inverno, milhares de esquiadores seguem para a geleira até a estação ferroviária Montenvers, após esquiar o famoso Vallee Blanche.
 
 O teleférico também transporta os interessados para as alturas desse lugar que projeta paz, silêncio, perplexidade e respeito à natureza.
 
 
 
  
 
 
 
  
 



                                                                          Inexplicável!










 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 



Depois de apreciar o espetáculo da natureza, era momento de voltar a Gèneve, arrumar as malas e partir.
 
 


Últimas e eternas imagens!
 
 
No dia seguinte, bem cedo, na hora da partida da Suíça, em Gèneve, a neve silenciosamente se aproximou para se despedir. Foi o Grand Finale!
 
  
 
 
Olhei para cima, agradeci profundamente, pensei em coisas tantas...
 



Agora, com o pensamento, em terra firme, partimos com uma vontade imensa de conhecer mais a Suíça, um país, que se mostra por inteiro, que molha a alma, com neve suave ou intensa, mas não desagrega.


Não mais o que falar. O aeroporto era, neste momento, o caminho a percorrer. Rever pessoas que ficaram e estavam nos esperando. Levar nossas experiências, documentar aqui, para outros interessados em conhecer lugares fantásticos e pegar fôlego para viver a vida que pode ser brilhantemente fantástica.






 

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Gèneve - o brilhante da Suíça


Genebra é uma cidade da Suíça localizada, no oeste do país, situada às margens do rio Léman, que fica no centro da cidade e é rodeada pelo Monte Jurá, as montanhas do lado francês.

 
 


Esta agradável e cosmopolita cidade é cercada por território francês e é conectada à Suíça pelo lago e por uma estreita faixa territorial com o predomínio da língua francesa.
 
 
 
 
 

Genebra e é o destaque cultural e econômico da Suíça, considerada um dos mais importantes centros financeiros do mundo e classificada como a terceira cidade com maior qualidade de vida do planeta. Em 2011, foi considerada a quinta cidade do mundo mais cara para se viver.
 
 
 
 


Na parte moderna de Gèneve, predomina um comércio suntuoso e com muito bom gosto.






                                                         Chocolatier em Gèneve.



                                                         Os relógios suíços


A cidade tem uma população aproximada de 200 mil habitantes é, ao lado de Nova York, o centro mais importante da diplomacia e da cooperação internacional em razão da presença de inúmeras organizações internacionais. É onde está a OIC (Organização Internacional do Comércio) e é sede de diversos departamentos e filiais das Nações Unidas, da Cruz Vermelha e da UNESCO — fazendo com que seja conhecida como a "Cidade da Paz".



                                        Sede da Organização das Nações Unidas em Gèneve


Em frente à ONU, está a “Broken Chair”, Cadeira quebrada, que foi criada por Daniel Berset. Como o nome indica é uma cadeira gigante com uma perna partida, simbolizando as vítimas das minas na África.







                        Escultura de ferro. O nó no gatilho significa não à violência.


 

Este é o Jardim Inglês que fica, em frente ao lago Léman, que foi desenvolvido durante o século XVIII.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este monumento nacional mostra a República de Genebra e a Helvecia enlaçadas, simbolizando a entrada da República de Genebra, na Confederação Suíça,  em 12 de Setembro de 1814.


 
 
 
O relógio de flores.
 
 
 
Na terra dos diplomatas, destaca-se o símbolo de Genebra, o Jato d´Água, Le Jeut d´Eau, a fonte mais alta da Europa, que se eleva a 138m de altura no cais Gustave-Ador.
 
 
 
 


O arco formado pela queda d'água segue a direção do vento e é iluminado, diferentemente, durante o dia. A água alcança uma velocidade de 200 km/h. À noite, o jato é iluminado por oito projetores com uma potência de 9.000.
 
 
 
 
 
 
 
 
 


Do outro lado da orla, há momumentos que contam vários momentos da história de Gèneve.


 
                                                       Monumento Brunswick
 
 
 
                                                                   Palais Wilson
 
 
 
 
 
No Centro histórico, está A Place du Bourg-de-Four, rodeada de cafés restaurantes e hospedarias antigas. Na Idade Média, este local foi um mercado.
 
 
 
 
 
Logo acima, subindo a ladeira da Rue de la Fontaine, fica a Cathédrale de St. Pierre, uma igreja que foi levantada, em sua maior parte, entre 1150 e 1250, durando a construção 150 anos, época em que a arquitetura romântica tinha adquirido detalhes góticos. Porém, foi adotada por Calvino na Reforma protestante do século 16.
 
 
 
 




O líder protestante francês, João Calvino, instalou-se em Genebra, em 1536, falecendo, no mesmo local, em 1564. Entre 1550 e 1560, houve um significativo crescimento da população da cidade, pois foi um refúgio dos protestantes franceses.
 

A Catedral de São Pedro é a principal Igreja Protestante da cidade. Até os fins do século IV, tinha sido catedral católica e era chamada Saint-Pierre-ès-liens, em referência à Basílica de São Pedro de Roma.

 Com a chegada da Reforma protestante, mudou radicalmente. Em 8 de Agosto de 1535, Guilherme Farel  prega a reforma a uma multidão que  devasta a catedral, removendo tudo que não entra nos preceitos do novo culto.

 


Atualmente, é um templo cívico onde se realizam os juramentos do Conselho do Estado. 




À atual fachada neoclássica dos meados do século XVIII, foi adicionada um outro prédio ao antigo estilo gótico.


 
 
 
Em La Vieille-Ville, o Antigo Arsenal, construído no século XV, para armazenar trigo, tornou-se um depósito de armas, em 1720 e, hoje abriga, no segundo andar, arquivos do estado de Genebra. No pátio, estão cinco canhões dos séculos XVII e XVIII.
 
 
 
 
 
Os três mosaicos na parede representam a chegada de Júlio César a Genebra, as feiras no Bourg-de-Four, durante a Idade Média e o acolhimento dos refugiados huguenotes.
 
 
 
 
 
 
A Igreja Russa de Géneve simboliza a liberdade religiosa em Géneve e o esplendor da arquitetura e democracia religiosa. Tudo na Suíça  é surpreendente como um brilhante exposto ao sol.